Leila Danziger



Leila Danziger, nomes próprios (livro de artista),
materiais usados:
gravura sobre papel
óleo de linhaça
guache
 grafite,
 48 páginas

Leila explora o fluxo do tempo
 e a permanente fragilidade da memória.

As palavras são imagens, cicatrizes, memórias...

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[Depoimento da artista no catálogo Marcas do corpo) Leila Dazinger
"Na série Nomes próprios, trabalhei meu próprio sobrenome encontrado no Livro da memória da comunidade judaico-alemã, a imensa listagem dos judeus assassinados no Holocausto. O que motivou o trabalho foi o desejo de dar materialidade a estes nomes, resgatá-los da morte anônima e serial, expressa pela repetição da palavra "verschollen" (desaparecido), à qual corresponde a maioria dos nomes. Desaparecido significa carbonizado, transformado em fumaça, disperso no ar. A série de gravuras e livros foi, portanto, a tentativa de humanizar os nomes, materializá-los, reinscrevê-los no tempo e no espaço, dar-lhes aquilo que perderam: Corpo."







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